Política monetária: definição, aplicabilidade e efeitos
- Bruno Guimarães
- 12 de fev.
- 2 min de leitura
O objetivo de qualquer Banco Central é manter a inflação sob controle. Com os preços mais estáveis, as empresas se planejam melhor, tendo condições para realizar investimentos. A população em geral, por sua vez, pode avaliar quanto vão gastar ao longo do mês, tendo um orçamento familiar mais previsível. Com isso, há melhores condições para que a economia cresça, favorecendo a criação de empregos e o aumento do bem-estar social.
No cenário contrário, todos sofrem. Em especial, as famílias de baixa renda, que têm mais dificuldade em se proteger do poder de compra.
Nesse contexto, a definição de política monetária é: as ações do BC que visam controlar a oferta da moeda, a taxa de juros, o crédito e liquidez na economia. Entre as principais ações estão:
Mudanças na taxa básica de juros (Selic);
Aumento ou diminuição dos depósitos compulsórios;
Aumento ou diminuição de oferta de títulos do governo;
Intervenção direta no mercado de câmbio, como venda de reserva, entre outras.
Cada uma dessas ações terá impacto direto na economia, a depender do objetivo pretendido e colocando a economia em um campo expansionista ou contracionista.
Por exemplo, aumentando o depósito compulsório, o Banco Central obriga as instituições financeiras a deixar uma maior parte dos depósitos dos correntistas em uma conta do BC, diminuindo a liquidez e a oferta de crédito no mercado, esfriando (contração) e buscando reverter um quadro de maior inflação.
Da mesma forma, vender reservas do governo em dólar ao mercado, faz com que se aumente a circulação dessa moeda na economia, controlando sua cotação e diminuindo a pressão na inflação.
Mesmo em cenários mais desafiadores, cabe ao BC essa responsabilidade de manter uma atividade econômica saudável e perene.
Abraços,
Bruno Guimarães
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